Pesquisa feita com 7,5 mil alunos, entre 13 e 16 anos em São Paulo, revela que os jovens nunca foram tão bem informados sobre sexo, mas que na prática a teoria se perde. Começam a vida sexual usando camisinha mais com o tempo relaxam e se descuidam. Em conseqüência da negligência, houve um aumento do índice de casos de Aids, principalmente entre meninas. Sífilis e HPV também fazem parte do quadro de doenças que mais infectam as pessoas e o índice continua aumentando no Brasil. Mais não só as doenças que estão revirando a cabeça dos jovens. A gravidez, não menos importante, cresce entre adolescentes, apesar de haver vários meios de informação sobre o assunto.
O médico infectologista do Centro de Testagem e Aconselhamento - CTA, da Secretaria Municipal de Saúde, José Natan Macedo diz que quem mais procura o Centro de Testagem são mulheres grávidas que realizam o exame do pré-natal exigido pelo Ministério Público. O exame deve ser feito antes da gravidez, no entanto, se isso não acontecer a mesma deve fazê-lo até o 4º mês de gestação, e se tiver contraído a Aids inicia imediatamente o uso da medicação adequada. Por isso a importância de fazer exames no mínimo a cada seis meses e antes de iniciar a vida sexual.
Ainda falando sobre a pesquisa 75% dos jovens usam camisinha na primeira relação, mas alguns grupos usam menos camisinha. Os jovens que são muito tímidos e jovens que também estão muito ansiosos acabam usando menos a camisinha. Especialista diz que a falta de diálogo em casa dificulta a situação e a relação entre pais e filhos. Os pais não têm interesse em querer e saber ouvir o que os adolescentes têm a dizer.
Em relação a namoro, de acordo com a UNESCO, 27% dos pais acham que o melhor seria se os filhos passassem a noite com os respectivos namorados (as)em casa, à ter que correr risco de vida em outros lugares os quais os pais não têm conhecimento.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
O inferno zapatista
Em visita a algumas comunidades a caravana dos zapatistas La outra Campaña que percorri desde 2006 os estados do México alertaram o mundo está semana com notícias tristes e desagradáveis. Como era de se esperar o governo mexicano colocou seu exército e a polícia local para importunar mais uma vez a vida dos indígenas mexicanos: ameaçando a população de morte, assédio e despejo das terras alojadas.
Como sempre o governo federal persegue esse povo que não quer nada além dos seus direitos como cidadão; uma constituição que valorize sua cultura, sua língua e seus costumes e principalmente que sejam tratados como qualquer outro cidadão mexicano. Um povo maltratado, perseguido e explorado pelos brancos europeus e pelo governo do seu próprio país que insiste em enxergá-los como ratos. Acho que é essa a palavra para classificar a forma como o mundo trata o povo oprimido seja índio ou negro.
Em 1996 o governo assinou os Acordos de San Andrés junto com o movimento zapatista representado pelo Exército Zapatista de Libertação Nacional, no qual, o governo mexicano se comprometeu em cumprir e reconhecer a Constituição Federal, assegurando, entre outras coisas o acesso à saúde, educação e moradias dignas. Quem acompanha as barbaridades que o governo mexicano faz com os indígenas sabe que o mesmo não cumpriu com absolutamente nada do que foi acordado. Fora outros acordos que tiveram o mesmo fim.
Todos os movimentos que tem como objetivo lutar por melhorias, contra a desigualdade, seja em qual âmbito for, deveriam seguir o exemplo da conduta forte e decidida dos zapatistas. O lema deles é utilizar a força das palavras ao invés das armas. Passaram dez anos na clandestinidade se preparando para se apresentarem ao mundo e dizerem a que veio. E disseram quando invadiram varias cidades do México ao mesmo tempo, encapuzados e com um ofício dizendo quem eram e o que queriam. Nossa! Só de pensar dá vontade de ter estado lá para ver a cara dos que assistiam ao espetáculo que os zapatistas deram na noite do dia 1 de janeiro de 1994.
Ninguém deve ter ouvido falar no mundo de um movimento tão organizado e forte como o movimento zapatista. Essa força é tão real que eles possuem seu próprio governo, construíram caracóis, (municípios autônomos que além da moradia serve como ponto de encontro para que eles possam expandir suas idéias ao mundo).
São inteligentes nas suas estratégias e decisões, publicando tudo o que acontece no seu território, as invasões dos militares do governo, suas opiniões e ideais. Diferentemente do governo que só publica notícias falsas, dizendo que estão se prontificando a um acordo de paz e os EZLN não querem aceitar. Enfim, aqueles discursos que os representantes de países, sejam sub ou desenvolvidos, dão quando estão com a “corda no pescoço” e não tem mais justificativa para explicar o que está bastante claro em nossa mente: eles não querem colaborar. Não querem dar o que é de direito de qualquer ser humano: cidadania, saúde, educação e comida. O básico para que um indivíduo que habita no planeta Terra possa manter-se para sobreviver.
A política neoliberal do governo mexicano agrava a repressão contra a população zapatista que esperam ter de volta as terras desalojadas com a invasão militar. Todos nós deveríamos apoiar esse movimento que revolucionou e caracterizou um nova era de oprimidos que na minha opinião está cada vez mais aumentando sua força popular. O geógrafo Ariovaldo Umbelino em um dos seus artigos diz que “a maioria da humanidade está excluída da repartição da riqueza do mundo, por isso ela se levanta em luta em muitas partes do mundo.”
Somos obrigados a concordar com ele, pois, vemos a todo o momento nos meios de comunicação milhares de pessoas morrendo de fome, o índice de corrupção crescendo estupidamente não só nos países desenvolvidos. A discrepância na distribuição do capital; no final do mês, a minoria fica com a maioria do dinheiro. Chamo de minoria a classe burguesa que perde neste caso para a maioria que são os servos, os escravos, os índios, os favelados, os indigentes, os sem futuro, os zapatistas, o MST. Termos que utilizamos para classificar a população pobre, desiludida que lutam até a morte por um futuro melhor para sua família.
Esse movimento visa não só seus direitos, cultura indígena e reforma agrária e sim uma verdadeira reforma na sociedade. Falo de transformações profundas, que dê jeito, ou que pelo menos diminuía as necessidades do povo. “Democracia, liberdade e justiça” para o México. Vivam os Zapatistas! Viva o EZLN! Digam Ya Basta para a corrupção, a fome, a miséria, o desrespeito, ao desemprego. Ya Basta!
Como sempre o governo federal persegue esse povo que não quer nada além dos seus direitos como cidadão; uma constituição que valorize sua cultura, sua língua e seus costumes e principalmente que sejam tratados como qualquer outro cidadão mexicano. Um povo maltratado, perseguido e explorado pelos brancos europeus e pelo governo do seu próprio país que insiste em enxergá-los como ratos. Acho que é essa a palavra para classificar a forma como o mundo trata o povo oprimido seja índio ou negro.
Em 1996 o governo assinou os Acordos de San Andrés junto com o movimento zapatista representado pelo Exército Zapatista de Libertação Nacional, no qual, o governo mexicano se comprometeu em cumprir e reconhecer a Constituição Federal, assegurando, entre outras coisas o acesso à saúde, educação e moradias dignas. Quem acompanha as barbaridades que o governo mexicano faz com os indígenas sabe que o mesmo não cumpriu com absolutamente nada do que foi acordado. Fora outros acordos que tiveram o mesmo fim.
Todos os movimentos que tem como objetivo lutar por melhorias, contra a desigualdade, seja em qual âmbito for, deveriam seguir o exemplo da conduta forte e decidida dos zapatistas. O lema deles é utilizar a força das palavras ao invés das armas. Passaram dez anos na clandestinidade se preparando para se apresentarem ao mundo e dizerem a que veio. E disseram quando invadiram varias cidades do México ao mesmo tempo, encapuzados e com um ofício dizendo quem eram e o que queriam. Nossa! Só de pensar dá vontade de ter estado lá para ver a cara dos que assistiam ao espetáculo que os zapatistas deram na noite do dia 1 de janeiro de 1994.
Ninguém deve ter ouvido falar no mundo de um movimento tão organizado e forte como o movimento zapatista. Essa força é tão real que eles possuem seu próprio governo, construíram caracóis, (municípios autônomos que além da moradia serve como ponto de encontro para que eles possam expandir suas idéias ao mundo).
São inteligentes nas suas estratégias e decisões, publicando tudo o que acontece no seu território, as invasões dos militares do governo, suas opiniões e ideais. Diferentemente do governo que só publica notícias falsas, dizendo que estão se prontificando a um acordo de paz e os EZLN não querem aceitar. Enfim, aqueles discursos que os representantes de países, sejam sub ou desenvolvidos, dão quando estão com a “corda no pescoço” e não tem mais justificativa para explicar o que está bastante claro em nossa mente: eles não querem colaborar. Não querem dar o que é de direito de qualquer ser humano: cidadania, saúde, educação e comida. O básico para que um indivíduo que habita no planeta Terra possa manter-se para sobreviver.
A política neoliberal do governo mexicano agrava a repressão contra a população zapatista que esperam ter de volta as terras desalojadas com a invasão militar. Todos nós deveríamos apoiar esse movimento que revolucionou e caracterizou um nova era de oprimidos que na minha opinião está cada vez mais aumentando sua força popular. O geógrafo Ariovaldo Umbelino em um dos seus artigos diz que “a maioria da humanidade está excluída da repartição da riqueza do mundo, por isso ela se levanta em luta em muitas partes do mundo.”
Somos obrigados a concordar com ele, pois, vemos a todo o momento nos meios de comunicação milhares de pessoas morrendo de fome, o índice de corrupção crescendo estupidamente não só nos países desenvolvidos. A discrepância na distribuição do capital; no final do mês, a minoria fica com a maioria do dinheiro. Chamo de minoria a classe burguesa que perde neste caso para a maioria que são os servos, os escravos, os índios, os favelados, os indigentes, os sem futuro, os zapatistas, o MST. Termos que utilizamos para classificar a população pobre, desiludida que lutam até a morte por um futuro melhor para sua família.
Esse movimento visa não só seus direitos, cultura indígena e reforma agrária e sim uma verdadeira reforma na sociedade. Falo de transformações profundas, que dê jeito, ou que pelo menos diminuía as necessidades do povo. “Democracia, liberdade e justiça” para o México. Vivam os Zapatistas! Viva o EZLN! Digam Ya Basta para a corrupção, a fome, a miséria, o desrespeito, ao desemprego. Ya Basta!
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